Games com temas sociais e com propósitos de conscientizar o jogador em relação à guerras e questões políticas do mundo estão se tornando um fenômeno mundial e competindo no mesmo nível de sucessos como Halo e GTA, de acordo com o New York Times.

O game Peacemaker explora a guerra entre Israel e a Palestina. No jogo é possível escolher um dos países para liderar, frente a uma forte crise. Para prosperar, é necessário saber tratar de paz, mas também revidar em caso de ataque, para não perder o poder.

"Peacemaker é um jogo que vicia. As pessoas ficam por horas procurando soluções. Eu sei mais sobre o conflito do que lendo jornais por 10 anos", diz Asi Burak, um Israelense que estuda nos Estados Unidos.

Henry Jenkins, professor do M.I.T., nos Estados Unidos, disse ao jornal que o videogame como mídia amadureceu muito, junto com as pessoas que cresceram com ele. "A geração que cresceu com o Super Mario está entrando no mercado de trabalho, estão virando políticos e eles vêem os games como outra ferramenta para a comunicação.

Se o jogos vão ser uma mídia madura, devem servir a uma variedade de funções, assim como aconteceu com o filme. Primeiro pensando nele como entretenimento, mas também para educação, publicidade e política", relatou.

O game Food Force é um exemplo do sucesso deste tipo de mídia. O título gratuito elaborado pelas Nações Unidas foi baixado quatro milhões de vezes. Em maio, um jogo o­nline chamado Darfur está Morrendo teve 700 mil acessos, apesar de seus gráficos um pouco infantis.

Fonte : Portal Terra Games - 24/07/2006